O assalto ao Banco do Brasil de Itupiranga na manhã dessa quarta-feira (10), rendeu aos bandidos aproximadamente R$500.000,00 e uma morte.
Contrariando os vários comentários que davam conta de uma suposta reação do subgerente Alexandre Rios Alves (foto), 29, morto durante o assalto ao Banco do Brasil de Itupiranga na manhã de ontem, na verdade ele fez um movimento brusco, que lhe custou a vida.
Esta versão foi contada por uma pessoa que estava do lado da vítima quando esta foi alvejada. Trata-se de Rudinei Brito da Silva Rodrigues, 41 anos. “Ele morreu segurando a minha mão”, relata.
De acordo com Rudinei Rodrigues, os ladrões entraram na sala onde Alexandre estava e perguntaram se ele seria o gerente. Por sua vez, Alexandre balbuciou algumas palavras e tentou abrir uma gaveta. O gesto foi suficiente para que o assaltante interpretasse como sendo uma reação e efetuou o disparo, que atingiu o tórax dele. A bala transfixou o corpo do rapaz e ficou alojada numa parede. “Ele não reagiu”, reforça, comentando que Alexandre Rios caiu e feriu o rosto.
Alexandre, que trabalhou na Agência BB de Parauapebas, morava na Folha 26, Quadra 9, Lote 15-A, Nova Marabá. Ele era natural de Redenção. O corpo foi sepultado nesta quinta-feira em Tucuruí, onde boa parte dos familiares dele mora. Por sua vez, o gerente do banco, Márcio Aranha, não comentou nada a respeito do assalto, tendo em vista que estava visivelmente abalado, inclusive teve de ser medicado no Hospital Municipal de Itupiranga.
A indignação era visível no semblante dos funcionários do Banco do Brasil. Temendo represália não se identificaram, mas deixaram claro que além de terem cada vez os salários achatados, correm risco de morte ao exercerem a profissão, como foi o caso do subgerente Alexandre Rios, morto naquele que seria mais um dia de trabalho.
Segundo Hiroshi Bogéa, cinco dos oito assaltantes já estão presos. Foram encontrados na madrugada em Castanhal, Marabá, Jacundá e Belém.
Com dados do Jornal Opinião
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