O candidato que foi escravo da campanha por vários meses, quer distância destas incomodações e reivindica, com justificadas razões, um tempo para si. Dentre os erros que são cometidos neste período, mas por descaso e protelação que por qualquer outra razão, está o de não agradecer os apoios recebidos durante a campanha.
Este é o tipo de compromisso que vai sendo deixado para depois e que acaba não sendo cumprido. É um erro tanto no caso do candidato vencedor como no caso do derrotado.
Tudo conspira para que o compromisso não seja cumprido. É o comitê de campanha que foi desativado, os registros com os nomes que foram arquivados e não se sabe onde estão, o correlegionário que sabe de tudo, mas saiu de férias e tantos outros argumentos reais que complicam a execução de uma tarefa que devia ser simples.
Muitos candidatos acreditam que o agradecimento geral que fizeram após a divulgação dos resultados, na sua entrevista ou declaração, é mais que suficiente. Não é.
Esse agradecimento integra o protocolo do pronunciamento e não possui aquele traço de pessoalidade que ligou o candidato ao seu apoiador durante a campanha. O candidato que perde a eleição, frustrado e insatisfeito, tem poucos incentivos psicológicos para pensar nos que o apoiaram. Ele está demasiado ocupado em pensar em si mesmo, na sua derrota, nos seus problemas legais, com a tarefa de finalizar sua contabilidade, resta-lhe muito pouca disposição para executar este último gesto de candidato.
Agradecer apoios equivale a reconstituir, de alguma forma, a experiência de campanha, em relação à qual, no curto prazo, ele desenvolveu uma marcada resistência. Não obstante, todas estas compreensíveis razões, ele deve fazer os agradecimentos pessoais, e o mais breve possível.
O candidato derrotado não pode esquecer que seus apoiadores e auxiliares também se sentem derrotados, também se sentem frustrados e insatisfeitos, e que, como ele, gostaria de receber algum conforto e reconhecimento. Ocorre que, no caso dos auxiliares e apoiadores, este conforto e reconhecimento somente pode vir dele.
Eles precisam saber que seu trabalho foi apreciado, seu empenho valorizado, e que o candidato, mesmo perdendo, se sente em dívida para com eles. Eles também precisam entender que na política nenhuma vitória é definitiva assim como nenhuma derrota.
Por carta, telefone, ou pessoalmente, conforme o caso, o candidato deve agradecer seus auxiliares, seus assessores, seus cabos eleitorais e apoiadores. Eles estarão ao seu lado na próxima eleição, revitalizados e confiantes de terem feito a escolha certa, mesmo que as urnas não pensem o mesmo.
5 comentários:
Esse papo de agradecimento só é feito por pessoas que sabem reconhecer os companheiros. Aqui em Parauapebas só é reconhecido os que entram com o dinheiro, esses são amados e convidados para as festas e a gastança. Quem levantava as 5 da manhã, mal tomava café e já ia para as ruas encontrar os trabalhadores nos pontos para pedir votos, mesmo sem o candidato saber, não merece o mesmo respeito, se quer um cartão.
Há dias que venho pensando em escrever para você sobre este assunto. Apesar de ser eleitora de Faisal, durante toda a campnha estava vendo com bons ollhos o crwcimento da mapanha do Volner(acho que é assim que se escreve). Por todo lado tina sempre alguém falndo bem dele e eu também cheguei até elogia-lo pelo pouco que conhecia do seu trablho social. Mas passado a eleição eu tive uma decepção total, pode se dizer um nojo, passei acha-lo um verme. O dito cujo obteve tantos votos em Parauapebas com a ajuda do partido de um trabalho de tantas pessoas digans na cidade e não foi capaz de colocar um cartaz que fosse de obrigado em qualer lugar na cidade, mas ao entar no Nucleo Residencial de Carajás encontravamos bem grande logo na entrada um afixa agradecendo aos moradores de Crajás ps votos a ele confiados, pois foram com esses votos que el se elegeu. Dá pra acreditar em um caso desse? É revoltante. Basta, os moradores de Parauapebas nunca prestam para nada,nem mesmo para receber um muito obrigado pelo vot dado. Eu queria saber quantos eleitores tem no nucleo de Carájás. Com a palavra o Sr, Volner
Olha DuDu, pela segunda vez apoiei o Caiado e aconteceu a mesma coisa. Ele estava animado e parecia que ia ganhar. Perdeu feio. E sumiu. nem tchum pros seus apoiadores, que estavam entusiasmados. Eu sei com quem que ele aprendeu isso. Com a Bel. Ela é desse jeito. Acha quie as pessoas tem a obrigação não só de votar, mas também de apoiar, de achar ela bonita, cheirosa e chique. Conversa fiada! Ultima vez que voto na Dona Dondoca. Olha as pessoas de baixo para cima e não se desgruda dos Pereira da Vida. Se igualam. Pereira fica entocado 4 anos; só sai quando vislubra um pedacinho de queijo para roer. Rói e volta pra toca ( onde deve estar agora), com a bariguinha cheia de migalhas, QUE EU SEI!. Bel vai se ferrar politicamente porque é fraca na mão dessas pessoas ( e é igual a elas); não procura ninguém para agradecer porque não aprendeu ser humilde.Vamos para a próxima Bel, quem não conhece que te compra...
Quando agradecemos a alguém por alguma atitude que tomou em nosso favor, de certa forma correspondemos à uma expectativa. Porque quem faz o favor, não importa qual seja a sua natureza, o faz de graça, com o coração aberto, e o mínimo que se pode fazer é dizer obrigado: palavra simples mas carregada de todo um sentimento de carinho e respeito.
Concordo com o anônimo do dia 11/11 as 12:05. Eu vi lá em Carajás uma faixa do sr Volner agradecendo os votos recebidos. Ficamos impressionados porque pelo que soube a campanha dele foi feita exclusivamente pela turma aui de baixo. Como disse nosso amigo ai acima, eu também não vi nem um agradecimento dele aos eleitores aqui, nem feito em papel A4, já que lá foi feito em uma faixa bem grande colocada extrategicamente na entrada principal do nucleo residencial. Será que ele só teve votos lá ou os daqui pouco importaram? Fico bravo demais com uma situação desta natureza. At´quando vamos ser desrespeitado? Será que o voto de um eleitor de Carjás vale mais que um voto de quem mora aqui em baixo?
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