"As igrejas organizadas freqüentemente são ótimas para fazer as pessoas se sentirem culpadas".
Esta frase de Louise L Hay, nos faz refletir o verdadeiro papel das "igrejas" que nos são apresentadas. Sem entrar no mérito de discutir religião, penso que devemos pensar bem antes de nos disciplinarmos por ideologias sempre diferenciadas do verdadeiro evangelho de Jesus, ministrados pela grande maioria das igrejas de hoje.
A grande maioria da população mundial vive dias difíceis. São os planejamentos financeiros que não batem e os salários terminam sempre antes do mês; são os problemas familiares, problemas com a saúde, problemas de relacionamento, etc.
A Igreja mostra a salvação através do Senhor. Mostra um lado bom, sem problemas, de fartura, de amor, paz e carinho entre os homens. Será que esse lado realmente existe?
Será que os tementes a Deus que se afastaram e continuam se afastando das igrejas não terão lugar no "céu"? Serão preteridos pelo Salvador e os escolhidos serão os papa-hóstias que vivem em templos pedindo perdão por pequenos pecados ou até mesmo por simples desvios ocasionais?
Será que aqueles que, antes de se levantar de manhã se benzem, pedem a proteção do seu Deus, se mantêm corretos em suas atitudes, todavia aproveitam o domingo para tomar umas biritas com os amigos, pra ficarem em casa descansando ou alguma outra atitude senão a de ir à igreja serão postergados do amor de Deus?
É certo declarar-se “salvo” porque toma atitudes corretas perante o juízo de um padre, pastor ou coisa do gênero? E pior, declarar que seu irmão não se “salvará” se continuar a tomar atitudes diferentes das que ele costuma tomar?
Acabei discutindo religião. Agnosticamente falando tenho grande respeito por todas as crenças, religiões, credos e qualquer outro meio de se comunicar com Deus usado pelo homem. Penso, porém que somos livres.
O livre arbítrio concedido pelo Grande Criador não pode ser mudado pela interpretação da palavra de Deus por líderes religiosos.
Não se pode pedir ao fiel para parar de fumar, de beber, de dançar, de usar um tipo de roupas, de namorar, de questionar Deus quando alguém que não merecia morre e tantos bandidos continuam vivos, de brincar com coisa séria, de passar por fatos que o engrandecerão como pessoa ou o diminuirão algumas vezes, somente pela simples conotação de que isso o afasta de Deus.
É o que penso! Creio que não me afastei de Deus pelo simples fato de ter me expressado. Continuo acreditando que Ele pode resolver todos os meus problemas, independente do modo ou meio escolhido para me comunicar com Ele. Enquanto tiver fé nisso, tenho certeza que Ele também terá fé em mim.
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