A Fazenda Cabaceiras pertencente à empresa Jorge Mutran Importação e Exportação Ltda, com 9. 774 hectares, e localizada no município de Marabá, foi definitivamente desapropriada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O governo pagou R$15 milhões pelas terras. O pecuarista Evandro Mutran solicitou R$33 milhões. A desapropriação foi anunciada no dia 28.
Antes de pertencer ao clã Mutran, a Fazenda Cabaceiras foi administrada pela empresa Nelito Indústria e Comércio S/A.
Resta interrogar se o caminho para a desapropriação da área — antes um castanhal — seguiu a mesma trilha baseada em aforamento da fazenda Maria Bonita, localizada em Eldorado do Carajás. Aquele imóvel é objeto de investigação por parte de órgãos públicos. Eles apuram se a área é particular ou pública. A fazenda é administrada pelo pecuarista Benedito Mutran para a empresa Agropecuária Xinguara, do banqueiro Daniel Dantas.
O aforamento garante o direito de uso para atividade extrativista. E o que se registra é que as fazendas hoje foram transformadas em área de pecuária.
Antes de pertencer ao clã Mutran, a Fazenda Cabaceiras foi administrada pela empresa Nelito Indústria e Comércio S/A.
Resta interrogar se o caminho para a desapropriação da área — antes um castanhal — seguiu a mesma trilha baseada em aforamento da fazenda Maria Bonita, localizada em Eldorado do Carajás. Aquele imóvel é objeto de investigação por parte de órgãos públicos. Eles apuram se a área é particular ou pública. A fazenda é administrada pelo pecuarista Benedito Mutran para a empresa Agropecuária Xinguara, do banqueiro Daniel Dantas.
O aforamento garante o direito de uso para atividade extrativista. E o que se registra é que as fazendas hoje foram transformadas em área de pecuária.
A ocupação da fazenda foi realizada por 350 famílias do MST no dia 26 de março de 1999, quando da passagem de ano de morte dos dirigentes do movimento, Onalício Araújo Barros, o Fusquinha, e Valentim Serra, o Doutor. Os dois líderes do MST foram mortos quando da desocupação da Fazenda Goiás II. A ação é considerada um fato histórico pelo fato de afrontar a família Mutran, considerada a mais poderosa na região.
Montezuma Cruz - Ag. Amazônia de Notícias
Um comentário:
Gostei muito do seu blogue (assim mesmo aportuguesado), porque nós que moramos no Sul/Sudeste, como você deve saber, recebemos notícias apenas da grande mídia, que nos repassa quase sempre as notícias destorcidas, isso quando repassam.
Fiquei muito feliz com a meia-decisão tomada pelos oito ministros do STF sobre a demarcação contínua das terras indígenas Raposa-Terra do Sol, que claro não agradou à elite e nem à imprensa. E hoje soube pelo Vermelho, do PC do B, que um juiz confirmou a concessão de posse da Fazenda Cabaceiras ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Soube também que a Fiscalização flagrou por três vezes trabalho escravo na área que pertencia à família Mutran. Mas eles ainda falam sobre o problema do valor das terras.
Se me permite, vou colocar o endereço do seu blogue para que eles cruzem a sua matéria com a deles. Se você quiser ver a que eles postaram: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=47999
Sou do Rio de Janeiro, mas sei o quão difícil é fazer com que o povo entenda o que muitos empresários fazem com o povo brasileiro.
Meu endereço de correspondência é raroschmi@globo.com, caso queira entrar em contato.
Um abraço
Ieda Schmidt
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