Depois de 15 dias, a greve dos bancários chegou ao fim em grande parte do país. Grevistas de cidades como Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Belém e São Paulo se reuniram nesta quarta-feira (22) em assembléias e decidiram aceitar a proposta apresentada na terça (21) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A categoria vai receber aumentos diferenciados por faixas etárias. Apenas os empregados da Caixa Econômica Federal continuam parados.Pelo acordo, os bancários que recebiam remuneração fixa mensal até R$ 2.500, em 31 de agosto deste ano, vão ter reajuste de 10%. Aqueles que ganhavam, na mesma data, salários superiores a R$ 2.500 serão aumentados em 8,15%. Esses percentuais vão incidir sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que é de 90% sobre o valor do salário.
O comando dos bancários avaliou que as últimas propostas apresentadas pelo representantes bancos tiveram avanço. Embora não atendessem a todas as reivindicações dos trabalhadores, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) defendeu a aprovação do acordo.
Em nota, a Contraf afirmou que a "greve foi muito forte e unitária em todo o país, forçando os bancos a melhorar a proposta na mesa de negociação". Em algumas cidades, os empregados da Caixa continuam em greve. Eles têm reivindicações diferentes daquelas apresentadas pelos demais bancários. Nesta quinta-feira (23), os funcionários da Caixa realizam assembléias para discutir os rumos do movimento na instituição.
Fonte: Panorama Brasil
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