Líderes na arrecadação de impostos e royalties de gás, petróleo, bauxita e minério, os municípios de Coari (AM), Juruti e Parauapebas (PA) vivem um boom econômico, mas registram, ao mesmo tempo, índices de violência contra meninas proporcionalmente semelhantes aos que surgiram nos anos 70, no rastro da traumática experiência de desenvolvimento impulsionada pela Rodovia Transamazônica, pela mina de Serra Pelada e pela hidrelétrica de Tucuruí.
Após 34 anos da abertura da Transamazônica e de 25 anos do auge do garimpo e da inauguração da usina, a Amazônia desses municípios repete padrões de crescimento igualmente destruidores, tem gestões públicas sem transparência, além de ignorar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A estatística das meninas grávidas com idade até 15 anos é o retrato fiel da situação. Das mulheres que tiveram filhos no Brasil, nos primeiros seis meses deste ano, 1,3% estavam nessa faixa. Esse índice cresce nos Estados do Amazonas e do Pará para 1,9%, mas é dez vezes maior em Coari, 13,9% - em 1995, um ano antes da chegada da Petrobras à cidade, 1,7% das grávidas do local tinha idade abaixo de 15 anos.
Parauapebas registrou no primeiro semestre deste ano uma taxa de 2% de grávidas com idade abaixo de 15 anos. Em Juruti, do total de grávidas atendidas no hospital local, no ano passado, 2,5% tinham idade abaixo de 15 anos - esse porcentual foi de 0,9% em 1995.
Nos projetos de prefeituras e empresas que lideram a atividade econômica nesses locais - Alcoa, Vale e Petrobrás - sobram intenções e faltam objetivos práticos que mudem o panorama. E não é por falta de dinheiro.
Após 34 anos da abertura da Transamazônica e de 25 anos do auge do garimpo e da inauguração da usina, a Amazônia desses municípios repete padrões de crescimento igualmente destruidores, tem gestões públicas sem transparência, além de ignorar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A estatística das meninas grávidas com idade até 15 anos é o retrato fiel da situação. Das mulheres que tiveram filhos no Brasil, nos primeiros seis meses deste ano, 1,3% estavam nessa faixa. Esse índice cresce nos Estados do Amazonas e do Pará para 1,9%, mas é dez vezes maior em Coari, 13,9% - em 1995, um ano antes da chegada da Petrobras à cidade, 1,7% das grávidas do local tinha idade abaixo de 15 anos.
Parauapebas registrou no primeiro semestre deste ano uma taxa de 2% de grávidas com idade abaixo de 15 anos. Em Juruti, do total de grávidas atendidas no hospital local, no ano passado, 2,5% tinham idade abaixo de 15 anos - esse porcentual foi de 0,9% em 1995.
Nos projetos de prefeituras e empresas que lideram a atividade econômica nesses locais - Alcoa, Vale e Petrobrás - sobram intenções e faltam objetivos práticos que mudem o panorama. E não é por falta de dinheiro.
Fonte : Estadão
9 comentários:
Tudo de ruim aumentou em Parauapebas desde 2004. Prostituição infantil, criminalidade, desemprego, entrada de dinheiro.
E dinheiro é ruim?
Para os goianos,colonizadores intelectuais da pobre parauapebas, a avidez pelo dinheiro faz parte da própria essência,como o hábito de queimar florestas,transformando tudo num enorme pasto.Eis o motivo de tamanho interesse pelos rumos da eleição local.Money, o vil metal. Bel,paulista,com seus 3.500 bois,entende bem essa gente.Tem o mesmo DNA.Natural que seja apoiada por eles.
Zé, nos jornais Correio do Pará e Regional dessa semana tem uma informaçao de uma obra da ETEC no valor de 26 milhões. O curioso [e que a obra é de asfatamento oito km nas nossas ruas.
É o asfalto mais caro do mundo. Confira!!!!1
A oposição na ver uma coisa dessas...Francis, avila e Creusa cadé vcs...diz ai Renatinho
CPL 188/08
Valor R$26.262.980,28
Finalidade:24 km de alsflato nas ruas e 8,5 km de drenagem em vias urbanas.
Concorrencia pública nº 001/2008 - SEMOB
Isso sairá no publicado no Diário Oficial em 08/9.
Mais mesmo assim ta caro, Mais de um milhão por km? Quando o valor do TCM é de R$ 600.000,00 por km, já incluso ai a drenagem e pontes!!!
Se as obras pelo menos acontecerem já está de bom tamanho. Esse tipo de licitação na maioria das vezes só serve para arrumar dinheiro para a campanha.
Vc capitou o espírito da coisa.
Como assim? medir o indice de prostituiçao infantil, pelo numero de gravidas menores de 15 anos? onde já se viu? toda menina que engravida na adolescencia é prostituta? Zé esta foi a coisa mais idiota e vil que vc ja publicou. Em respeito as estas garotas que engravidam, nao por praticarem a prostituiçao, mas por motivos diversos. vc deveria ter a dignidade de ao menos trocar o titulo do post.
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